Aparentemente, uma pequena companhia inglesa descobriu um método de criar células-tronco a partir do sangue humano. Se isso for verdade é uma revolução prática e teórica, já que - até onde se saiba - células não são capazes de se "desdiferenciarem-se". Em lugar de testar o método à exaustão e pronto, outros cientistas ficam dizendo que isso é impossível e perguntando por que a descobridora do método nunca teve um cargo em uma universidade prestigiada ou não publicou o trabalho em uma revista respeitável.
Claro que a companhia pode estar mentindo ou o experimento pode ter falhas e, no fim das contas, nada que não tenha uma explicação mais simples acontece. Mas qualquer um que esteja um pouco familiarizado com o pensamento sobre as ciências sabe o que está acontecendo. O paradigma atual não comporta este fenômeno, portanto ele deve ser falso. E não é o único caso.
O pior é que o caso é bem simples de ser comprovado ou negado. Mas a má vontade é muita.